
" A verdade é que o poeta não foge à fragmentação que o confronto com o seu ser plural acarreta, antes a procura, como único caminho para o encontro consigo mesmo".
Sou um evadido.
Logo que nasci
Fecharam-se em mim,
Ah! mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
Viver a valer é das coisas mais dificéis de fazer na vida certamente. Viver de tal forma até nos cansarmos de tanta intensidade e de precisarmos de descansar, "oxalá que essa necessidade de descanso nunca venha ao nosso encontro".
Sábado, 7 de Março de 2009
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